Nossa energia espiritual é, por vezes, muito silenciosa.
Na nossa dificuldade em parar, deixamos de escutá-la e passamos despercebidos pelos recados que a vida nos dá.
Tenho estado mais atenta ao que se passa dentro de mim, no intento também de respeitar-me como sou, cada vez mais. Amar a si mesmo exige muita calma, alguns perdões, algumas lágrimas e palavras de motivação. Amar a si mesmo é deixar-se falar, e pouco basta para isso acontecer.
Hoje estou no projeto do adeus. Queria estar numa brisa fria, passeando sozinha no campo, respirando Deus e eu. Longe de internet, tudo e todos. Só eu e a vida, mesmo. Eu dentro de mim.
O projeto do adeus é isso: um passo em direção à si mesmo, um repensar de hábitos e rotinas que fizeram a forma da sua vida, uma modelagem com as mãos. Assim que puder, estou decidida: ficarei distante dessa conexão discada por algum tempo para poder reiniciar a conexão comigo. Fico comigo o tempo que for necessário, me faço um bolo de laranja e chá de erva cidreira, aguento todo o meu despejar de amarguras como uma boa e velha amiga e não pretendo me deixar ir embora depois de ter as contas acertadas com a minha história e minha vida. Sou mãe de mim. Seguro firme minha mão,e sigo.
Afinal de contas, eu profundamente acredito: é perigoso estar distante de si mesmo.
Talvez esse seja o grande perigo da vida.
Um abraço com cheiro de brisa, solidão, mato, cavalos, coração e aconchego.
Àdeus.
Como você escreve bem, menina! Sou sua fã! rs! Linda de vivier, saudade é de morrer, em compensação! hahahaha!! SAUDADE! Adoro o seu blog!
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