(Este texto considera o Yoga como
prática corporal conjunta da prática de meditação).
Ao contrário do que alguns dizem
ou pensam,
O exercício de Yoga não serve
para te transportar a outros universos.
Não serve para te fazer “viajar”,
ou ter alucinações, ou esquecer-se do mundo, do peso do mundo ou de si.
O intuito é exatamente o
contrário: fazer com que sua mente concentre-se no aqui e no agora. Para que?
Para que você se perceba. Perceba seu corpo. Perceba seu ritmo. Perceba sua
estrutura – física e mental. Perceba quais são os pensamentos que te circundam
e quais deles estão poluindo seu fluxo psicológico. E, mais especialmente, o
intuito do Yoga é, primeiramente, fazer-te perceber quantos pensamentos te circundam para que depois você possa
aprender a silenciar-se, aprender a filtrar melhor, aprender a estar mais
Consciente de si e de suas possibilidades.
Eu faço Yoga a pouco tempo e
irregularmente – não sou muito boa aluna. Mas toda a santa vez que eu me dispus
a praticar Yoga me vi babaquizada com a quantia e a frequência louca com que
minha mente fala. E me vi também frustrada ao perceber que –puts!- eu não tenho
quase nenhum controle sobre isso. Mais parece aquele filho endiabrado que a mãe
corre pra lá e pra cá pra por no eixo, mas sempre dá um jeito de fugir. Por
isso, é desafiador. É disciplinante. É um processo de auto-conhecimento que,
meu Deus... Eu não posso nem explicar o quanto acho válido.
Tem coisa na vida mais valiosa do
que se conhecer? E poder ser quem você é?
I don’t think so!
Beijos de inspiração (e expiração)...
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