segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Desafio dos Doze Dias Santos

Geeeeeeeeeeente! Como foram de natal? :) Espero que bem!

Estou hoje aqui para lançar-lhes um desafio. Minhas sobrancelhas estão arqueadas e eu estou com cara de bonachona, porque esse vai mesmo ser um desafio.
Então, é o seguinte: eis que, perambulando por entre os blogs, encontro este post, no blog Arcano Dezenove, que nos propõe um exercício de meditação durante 12 dias, começando no dia 25 de dezembro (para entender o porque, aconselho ler o post mencionado). Eu simplesmente amei a proposta e todo seu conceito espiritual/astrológico/universal (se assim quisermos), e decidi que, aproveitando esta ideia, iria junto à ela esforçar-me para, durante estes 12 dias, retirar-me ao máximo da internet.
O objetivo disso é, ao menos para mim:
- Estar mais focada no decorrer do meu dia;
- Aproveitar e usufruir mais e melhor do meu tempo;
- Aprender a organizar-me;
- Aprender a disciplinar-me.

Ou seja: de nada adianta deixar de usar a internet e ainda assim continuar procrastinando, empurrando coisas com a barriga, fazendo tudo pela metade. O desafio é pra mexer o físico, o psíquico e o espiritual. Podem considerar este um tempo de faxinar isso tudo, para depois de Doze Dias Santos, sentirem-se renovados. Mais leves, e limpos! ;)
Eu estou ansiosa para saber qual será o meu desempenho (sei o quanto odeeeeeio internet!). Quando terminar, venho contar-lhes (pretendo anotar dia por dia, com pormenores).
Lembrando, por fim, que o objetivo não é fazer julgamentos durante este período, mas sim observações. 

Boa sorte para quem me acompanha!
Um grande, amoroso, feliz, esplendoroso Ano Novo para todos neste planeta!
Que Deus nos Guie e abençoe sempre! 

domingo, 16 de dezembro de 2012

Poema nº 11

Como se não bastasse
A tua sujeira, besteira
as lágrimas que derramei naquele colchão...
E o que me fez pensar
que foi tudo em vão
vem deste seu olhar,
tão frio, sem lar
a tua alma sofre em chuva,
mas nada disso quero lembrar.
Amor, o dia caiu tao depressa
e rio porque não há pressa
não há remorso, ou solução:
O que fazer,
se foi tudo em vão?



terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O intuito da Yoga

(Este texto considera o Yoga como prática corporal conjunta da prática de meditação).

Ao contrário do que alguns dizem ou pensam,
O exercício de Yoga não serve para te transportar a outros universos.
Não serve para te fazer “viajar”, ou ter alucinações, ou esquecer-se do mundo, do peso do mundo ou de si.

O intuito é exatamente o contrário: fazer com que sua mente concentre-se no aqui e no agora. Para que? Para que você se perceba. Perceba seu corpo. Perceba seu ritmo. Perceba sua estrutura – física e mental. Perceba quais são os pensamentos que te circundam e quais deles estão poluindo seu fluxo psicológico. E, mais especialmente, o intuito do Yoga é, primeiramente, fazer-te perceber quantos pensamentos te circundam para que depois você possa aprender a silenciar-se, aprender a filtrar melhor, aprender a estar mais Consciente de si e de suas possibilidades.

Eu faço Yoga a pouco tempo e irregularmente – não sou muito boa aluna. Mas toda a santa vez que eu me dispus a praticar Yoga me vi babaquizada com a quantia e a frequência louca com que minha mente fala. E me vi também frustrada ao perceber que –puts!- eu não tenho quase nenhum controle sobre isso. Mais parece aquele filho endiabrado que a mãe corre pra lá e pra cá pra por no eixo, mas sempre dá um jeito de fugir. Por isso, é desafiador. É disciplinante. É um processo de auto-conhecimento que, meu Deus... Eu não posso nem explicar o quanto acho válido.

Tem coisa na vida mais valiosa do que se conhecer? E poder ser quem você é?
I don’t think so!
Beijos de inspiração (e expiração)...


domingo, 2 de dezembro de 2012

Eu sinceramente não quero...


Não quero um trabalho de 8 horas por dia.
Para pagar um cubículo para dormir no 15 andar.
Com luzes brancas pra economizar e uma cafeteira vagabunda....
Eu não quero sobre-viver de computador e televisão.
Não quero que meus almoços virem lasanhas prontas requentadas.
Não quero pagar 15 reais pra comer arroz e feijão.
Eu não quero ter horário pra sair na rua...
Não quero viver em meio a merda, ao desperdício, ao desrespeito.
Muito menos em meio a hipocrisia e a falsa moralidade.
Eu não quero sobre-viver sem nenhum verde a minha volta.
E não me bastam os canteiros de flores tristes, acinzentadas pelo pó da poluição.
Mortas pelas bitucas de cigarros que matam a minha dignidade também.
Eu não quero ter meios-amigos. Nem meios-amores. Nem meias-alegrias.
Nem meias-noites. Nem meias-verdades...
Nunca vou me dar ao luxo de pular sobre o abismo da loucura pra esquecer-me do que vivo. 
Eu não quero tapear a mim. 
Não quero fingir que não vejo, ou que gosto do que vejo,
ou que gosto do que sei.
Eu não quero uma meia-vida.
E a única coisa que me faz respirar hoje, e aqui 
É saber que isso tudo é temporário. Que faz parte da única meta que eu já tive, e que por isso me esforço em continuar centrada, acalmando o grito sufocante do meu peito com esse louco respeito e amor que tenho a vida que me foi dada. Sinceramente,
Hoje e sempre.


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